Pré-estirado na prática: como implantar, medir e manter os ganhos

01 de novembro de 2025blog.png

Quer transformar o filme stretch pré-estirado em resultado real na sua operação? Este guia mostra, do chão de fábrica ao relatório gerencial, como implantar corretamente, medir os ganhos e sustentar a performance ao longo do tempo. Você terá passos claros, KPIs objetivos e checklists práticos para reduzir desperdício, evitar avarias e ganhar velocidade com segurança.

O que é o filme stretch pré-estirado e por que ele economiza


O pré-estirado sai de fábrica já alongado de forma controlada. Isso permite aplicar menos massa de material por palete sem perder memória elástica e retenção de carga. O resultado típico é redução de consumo, melhor ergonomia graças às bobinas mais leves e aplicação mais ágil com padrão mais estável entre operadores.


Benefícios principais

  • Menor consumo por palete com estabilidade de carga preservada
  • Aplicação mais rápida e padronizável
  • Bobinas mais leves e menor fadiga do operador
  • Queda de retrabalho por avarias e melhor previsibilidade de custos

Onde o pré-estirado faz mais sentido

  • Operações com alto volume de paletização e necessidade de padronização
  • Ambientes com variação de operadores ou turnos distintos
  • Linhas que precisam reduzir paradas e ganhar ritmo na expedição
  • Negócios com metas de sustentabilidade e redução de resíduos

Implantação em 5 etapas

  1. Diagnóstico rápido da linha
    Mapeie fluxos, tipos de carga peso, altura, fragilidade, cantos vivos e pontos de estrangulamento.
  2. Setup técnico
    Defina largura, espessura, tensão de aplicação, ancoragem e número de voltas por classe de carga. Valide com testes de inclinação e simulação de rota curta.
  3. Padronização visual
    Crie um quadro por tipo de carga com foto, parâmetros e instruções de início e fim. Fixe o material na doca e treine a equipe.
  4. Treinamento prático
    Breve explicação teórica e foco na aplicação: postura, ritmo, tensão, checagem de cantos e acabamento. Nomeie multiplicadores por turno.
  5. Piloto medido e ajuste fino
    Rode por 1 a 2 semanas e ajuste parâmetros com base nos KPIs consumo, tempo e avarias antes de escalar para toda a operação.

KPIs que não podem faltar

  • Consumo por palete kg por unidade
    Fórmula simples: peso total de bobinas consumidas no período dividido pelo número de paletes embalados.
  • Tempo de paletização minutos por palete
    Do início da aplicação ao fim da ancoragem final. Meça por amostras em cada turno.
  • Índice de avarias percentual
    Paletes danificados no transporte ou armazenagem dividido pelo total expedido. Segmentar por rota ajuda a encontrar causas.
  • Custo por embarque
    Some material, mão de obra e retrabalho por pedido. O pré-estirado deve puxar essa curva para baixo ao longo das semanas.
  • Acurácia do padrão
    Auditoria visual de ancoragem, voltas e acabamento. Use checklist de três itens para manter simplicidade.

Erros comuns e como evitar

  • Migrar sem ajustar tensão e voltas: padronize por classe de carga logo na largada.
  • Treinar apenas uma equipe: garanta multiplicadores por turno.
  • Não medir a fase piloto: sem linha de base os ganhos ficam invisíveis.
  • Ignorar cantos vivos: proteções simples evitam microperfurações e perda de retenção.

Rotina para manter os ganhos

  • Auditoria semanal de aplicação
    Verificação rápida de tensão aparente, ancoragem e acabamento por amostra.
  • Painel de KPIs
    Consumo por palete, tempo de paletização e avarias por rota. Compartilhe o resumo em mural ou canal interno.
  • Revisão mensal de parâmetros
    Ajustes finos de voltas e tensão por tipo de carga, conforme sazonalidade e mix de produtos.
  • Reciclagem de treinamento
    Sessões curtas para novos colaboradores e reforço para quem mudou de posto.

Checklist de bolso para o turno

  • Tipo de carga corretamente classificado
  • Tensão e número de voltas conforme padrão
  • Ancoragem inicial e final conferidas
  • Cuidado com cantos vivos ou proteção aplicada
  • Registro do palete auditado e eventuais correções

Implantar o pré-estirado com método é a forma mais rápida de converter qualidade de embalagem em economia de material, ganho de produtividade e queda de avarias. Com KPIs simples e uma rotina leve de auditoria, os ganhos deixam de ser pontuais e passam a fazer parte da cultura da operação.


Pronto para economizar de verdade e padronizar seu processo? Fale com o time da Luari e peça uma avaliação técnica da sua linha.

SOLUÇÕES PRÁTICAS COM QUALIDADE E INOVAÇÃO